AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

… senti um calafrio percorrer pela minha espinha e entrei rápida em casa.

PACIENTE 3720

Meu nome é Marisa, tenho vinte e três anos. Casada há dois com Ricardo. Ele é piloto de avião e faz rotas internacionais. Não me importo com isso, pois desde noivos eu sabia que nossa vida de casados seria assim, ele sempre indo e vindo. Mas nosso intenso amor a tudo supera. Vivo feliz numa bela casa que adquirimos antes de nos casarmos. Ficar sozinha enquanto ele está voando, me deixa um pouco receosa, entretanto Ricardo mandou instalar sistemas de segurança que me deixa protegida.

Mas naquele início de manhã, tudo mudou na minha vida. Estava retornando do aeroporto onde fui me despedir do meu amor, que voaria para o outro lado do mundo. Acionei o controle remoto e entrei com o carro, o portão da

garagem já estava quase embaixo, quando acocorados três homens entraram. Gritei aterrorizada e num gesto reflexo, me tranquei dentro do carro e engatei a ré, pretendendo ir de encontro ao portão. Um dos invasores subiu no capô do motor e com uma arma, disparou contra o para-brisas, que se estraçalhou em mil pedacinhos, mas ainda ficou na sua moldura e um furo no estofamento a um palmo de mim, me fez ficar paralisada de pavor.

– Mulher, saia do carro, senão o próximo será na tua cara.

Tremendo de medo e quase que em choque, fiz o que ele mandou e eles me cercaram e estavam furiosos.

Eram três rapazes morenos claros, acho que no máximo com vinte anos e estavam bem vestidos,

– Sua vadia de merda! Olhe o que nos fez fazer com o” nosso” carro!

Me apavorei ainda mais, pois achei que eles estavam drogados, pelo modo que falavam e com os olhos vermelhos. Sem nenhum motivo aparente, eles começam a me dar “cascudos” enquanto me empurram para dentro de casa, pela porta interna da garagem.

– Vamos vadia, queremos ver o que tu tens de valor para nos indenizar pelo carro.

Na sala, fui empurrada com violência para o sofá e tive os pulsos amarrados nas costas e os tornozelos.

“Fique quietinha aí e não faça escândalo”, foi o que ordenaram enquanto começaram a vasculhar toda a minha casa. Não ficou nada sem revirarem e impotente fiquei assistindo o saque do meu lar. Em duas malas grandes de viagem que tínhamos, eles foram colocando tudo que achavam poderia ter algum valor. O notebook, celular, minhas joias, alguns quadros, todos os meus sapatos, bolsa e vestidos de noite, de festa e podem acreditar, até os talheres da copa e da cozinha e do bar, garrafas de bebidas. Durou algumas horas e eles até comeram e beberam e depois levaram as duas malas para a garagem, para o carro. Já era noite quando resolveram partir e eu fiquei contente, pois ao menos não me machucaram, a não ser pelos doloridos cascudos.

Mas logo voltei ao meu inferno. Senti quando me aplicaram qualquer droga via intravenosa, mesmo tentando me debater. Estavam me drogando e disseram o porquê.

– Tu vais ficar aí bem quietinha nos esperando, vamos levar os bagulhos e depois voltaremos para levar o restante. OK?

Sob efeito do anestésico, dormi como nunca. Acordei com os três em minha volta e ainda sonolenta, não vi na sala a TV de 62”, o lindo móvel-bar, orgulho de Ricardo. Só muito tempo depois, soube que tudo que estava nos nossos guarda-roupas, meu e de Ricardo, eles levaram. Geladeira, freezer, fogão, micro ondas, toda a louça e minhas roupas intimas das gavetas do meu quarto, tudo foi saqueado.

Eu não sabia, mas permaneci drogada por quase dois dias, pois toda vez que vinham para levar mais coisas, eu era novamente drogada. O saque foi facilitado pois nossa casa, de centro de terreno, não tinha vizinhos perto e assim eles puderam usar caminhões para fazer a “mudança”.

*****

Acordei me sentindo muito enjoada e fraca, com dificuldades de abrir até os olhos. Sem noção de quanto tempo fiquei inconsciente. Estava deitada, não mais no sofá, que eles também tinham levado. Estava no meu quarto, deitada sobre um cobertor cinza felpudo e estava nua. Com dificuldades consegui ficar sentada e …. espere… eu não tinha nenhum cobertor cinza felpudo e …e… e…e… aqui não é o meu quarto!

Depois eles disseram que fiquei dopada por quase cinco dias e que neste meio tempo, fui mulher deles e que já tinham vendido tudo que roubaram de minha casa.

– Tu és uma coisinha muito novinha e gostosa e tens uma buceta e um rabo delicioso. Já que não deixamos nada de valor pra o teu homem, por que deixar a mulher dele? Tu também fizeste parte do saque, linda. Só que você não será vendida como foi o resto, será pra nosso uso particular, meu e de meus dois amigos.

Mesmo ainda fraca, com o pavor que senti com essas palavras, acho que movida pela adrenalina, me levantei e corri para a porta que estava aberta, só para me esbarrar com os dois que vinham entrando no quartinho. Caí de bunda de volta ao quarto e eles começaram a rir, me vendo pelada de pernas aberta no chão.

– Se conforme, garota, agora você é nossa propriedade. Teu marido já pôs a boca no mundo e tem tira te procurando neste mundão todo; mas aqui onde tu está é inteiramente impossível ser encontrada. Tu está noutra cidade, na nossa comunidade. Com o dinheiro que fizemos com a venda dos teus trecos, temos dinheiro sobrando para ficar um bom tempo aqui, só te usufruindo. Depois até podemos te vender pra quem pagar mais.

Eu berrei, me debati e tentei novamente fugir do quartinho, mas o miserável que soube se chamava Bill, me desferiu dois fortes tapas e me empurrou de volta ao cobertor e tentava a todo custo se intrometer no meio de minhas coxas. Me debatia e o xingava de tudo que era palavrão e com as pernas fechadas girava de lado e ele bufava, mas não conseguia entrar no meio de minhas pernas. Seus amigos ficavam só olhando, rindo e debochando dos esforços do homem. Acho que isso o fez ficar com muita raiva e ele me deu um violento soco na altura do meu umbigo que me deixou sem ar e logo depois com outro soco violento, perdi os sentidos por momentos.

Bill agora estava com a boca na minha vagina, a chupando como um louco e me segurava pelas cintura e soube que nada mais poderia fazer para o evitar e fiquei ali, com os olhos fechados, esperando que ele logo parasse de mamar meus fluidos. Foi quando senti o peso do outro homem, o Belo, sentar-se com a bunda nua sobre meus seios e com as mãos direcionando a glande para o meus lábios e nem pude virar o rosto, pois ele com as pernas em volta de minha cabeça, impedia. Ele ria chicoteando com a cabeça do pau entre meus lábios.

Demorou alguns minutos, mas ele conseguiu entrar com o membro em minha boca, não todo é verdade pois ele é enorme e só a metade cabia em mim. Eu tinha capitulado, pois a língua e a boca do outro em minha buceta, mesmo eu tentando evitar, me fez ficar excitada e quando abri a boca num gemido, Belo entrou como um intruso não convidado.

Eles ficaram se revezando sobre meu exausto corpo e eu não tinha mais força para me opor a eles, ainda mais que o terceiro cara, o tal de Leo, veio se juntar ao meu estupro. Isso durou horas e fui penetrada pela bunda, pela boca e pela buceta e engoli por todo os acesso muito esperma.

Os rapazes, eram brutos ao me violentarem e tinham membros enormes, se fosse possível comparar, acho que duas vezes maiores que o do meu marido. E eu gozei, gozei muito, gozei como uma vadia desclassificada, mas me foi impossível não ficar excitada.

Os dia foram passando e apesar de implorar eles se negavam a me deixar ir embora e eu me sentia como se fosse uma cadela do trio. Apesar de gozar como uma louca com os estupros diários eu sabia que aquilo não era o meu mundo. Na realidade eu não passava de uma escrava deles e fiz inúmeras tentativas de fuga, todas fracassadas e para cada tentativa, uma sessão de surra, que deixavam marca pelo meu corpo. Mas, contudo, nunca deixei de tentar escapar. Sempre me vinha a mente o meu marido que devia estar sofrendo horrores com o meu desaparecimento.

Dois meses depois, eu ainda estava aprisionada, sendo todas as noites estuprada, quase sempre em dupla, algumas vezes eram os três, poucas vezes vinha um só. Nem quando ficava menstruada eles me poupavam, e me fodiam pelo ânus.

Eles costumavam descer para a cidade, dizendo que estavam fazendo ganhos lá no asfalto. Até que um dia somente Bill retornou. Ele disse que foram surpreendidos pelos tiras e que Leo e Belo foram presos. Ele ficou amalocado no barraco, por um bom tempo. Dizendo que tinha de esperar as coisas esfriarem para novamente poder descer.

Deste dia em diante, ele não me dava trégua. Acho que para aliviar sua tensão, medo ou sei lá o que, estava sempre me violando, seja pela boca, pelo ânus ou pela vagina. Isso era quase todos os dias, mas eu só gozava quando ele me chupava, pois com o sexo anal ou pela vagina, ele sempre me fazia sofrer, pois além de ter um membro enorme, o usava com extrema violência, me socando como se fosse um pistão de carro e sádico me obrigava a ficar em posições aviltantes, com os tornozelos amarrados junto ao meu pescoço, com fios de algodão em torno de minhas pernas e coxas. Não sou nenhuma contorcionista e assim toda dobrada, meus músculos doíam como nunca.

Ele me prendia com cordas em estacas fincadas no piso de terra batida, pare impedir que meu corpo como uma bola tombasse de lado. Assim, o monstro cruel vinha e me penetrava ora pela buceta ora pelo ânus. Depois de satisfeito ele, deitava-se ao meu lado e me deixava amarrada e dobrada e meus músculos doíam tanto que não conseguia parar de gemer, algumas vezes me soltava, outras, não.

Até que um dia, ele decidiu descer para o asfalto e disse que me deixaria presa no quartinho do modo que mais gostava. Eu implorei aos berros pedindo que não fizesse isso, pois não iria suportar ficar presa por muito tempo assim. Ele riu de mim e me socou algumas vezes e apaguei na mesma hora.

Quando voltei a mim, estava amarrada daquele modo terrível e dolorido e para meu horror, Bill tinha colocado duas velas, destas de sete dias, dentro de mim. Estavam enterradas no meu ânus pela metade e na vagina e, pasmem, estavam acessas. Apavorada, como meu rosto estava perto de minhas genitálias, tentei soprar com força, na tentativa de apagar as chamas, mas protegidas pelo papel em volta delas, não consegui. Meu medo era que ele não voltasse a tempo e as velas se derretessem sobre mim e me queimassem.

O dia inteiro transcorreu e a noite chegou e nada dele retornar e meus medos redobraram de intensidade… e se ele por qualquer motivo não pudesse retornar! O que seria de mim, morreria ali, queimada e com sede e fome. A madrugada já devia estar alta, quando escutei sons furtivos chegando perto da cabana, parei de choramingar e prestei atenção. Era Bill retornando. Pela primeira vez, fiquei contente com isso.

Não era o Bill, e fiquei ainda mais contente ao ver Leo e Belo entrando no quarto, iluminado pela chama das duas velas enterradas em mim. Ficaram supressos ao me verem presa toda torcida e logo trataram de me liberar, fizeram mil perguntas e eu lhes disse tudo o que aconteceu. Eles conseguiram fugir da prisão e se esgueiraram para o esconderijo.

Estavam mortos de fome e de sede e eu lhes disse que também estava com fome e sede; mas mesmo querendo não tive condições para ir até o fogão de lenha, torrar a carne seca pendurada numa argola ao lado. Foram eles mesmo que fizeram isso e comemos como lobinhos esfomeados e até bebi cachaça de um garrafão, coisa que nunca fiz antes.

Depois, aceitei de bom grado quando vieram pra cima de mim, dizendo que estavam com saudades de me foderem. Pela primeira vez, desde que me sequestraram, eu realmente senti tesão plena, sem nenhum entrave de antes e gozei como nunca, sendo chupada e lambida no ânus e na vagina e ainda mais na dupla penetração e gritei quando os orgasmos me dominavam. Tenho até vergonha de dizer, mas foi a melhor foda de minha vida, nem com Ricardo, me senti tão excitada assim. Algumas horas de plena loucura e eu não me cansada de ser fodida pelos dois rapazes. Eles eram abrutalhados, rudes e grosseiros e eram bandidos e estupradores, mas naquele momento estavam me proporcionando uma experiencia sexual que nunca julguei poder sentir.

Quase ao amanhecer, com Leo todo enterrado no meu rabo e Belo na vagina, numa deliciosa dupla penetração, eu alucinava gritando de prazer, no auge de um novo orgasmo. Quando a porta da sala/cozinha foi arrombada com violência. Leo saiu de mim e rápido como um raio, segurou o revólver sobre suas roupas e ainda de joelhos disparou sobre os homens que num tumulto infernal invadiam o pequeno quarto. Eu estava por cima de Belo, com ele dentro de minha buceta e ele não teve tempo para reação.

Podia ouvir os ensurdecedores sons dos disparos, o cheiro de pólvora e muita gritaria. Vi Leo cair ao meu lado coberto de sangue de seu peito nu e depois estremeci por duas vezes e nem senti dor e depois tudo sumiu.

*****

Acordei num leito de hospital, com a cabeça enfaixada e por estranho que possa parecer, não senti dor. Alguns fios e tubos me ligavam a aparelhos e eu estava sozinha no quarto. Custei a me situar, entretanto aos pouco fui me lembrando de tudo. Então entendi que eu estava livre, livre da escravidão do trio de bandidos e meu marido devia estar lá fora a minha espera… que coisa maravilhosa.

Entretanto não foi assim que aconteceu. Uma jovem usando avental azul entrou no quarto e me viu de olhos abertos e se aproximou demonstrando estar contente.

– Que coisa boa, bela adormecida…finalmente você voltou para nós, seja bem vinda, querida.

Perguntei por que estava me chamando assim e ela apenas sorriu e disse que o médico viria falar comigo. Com efeito, ela saiu e logo depois retornou e com ela um senhor de avental branco e uma senhora, também com avental de branco.

Ele se aproximou do leito, me olhou nos olhos e depois de um repuxar de lábios num sorriso, começou a me examinar, fazendo uma série de perguntas, como me sentia, que sabia o meu nome e minha idade.

Fiquei muito confusa, mas lhe disse que meu nome é Marisa e que tenho vinte e três anos. Perguntei se meu marido estava lá fora e todos me olharam curiosos.

“Você é casada, Marisa?” Perguntou o médico e eu lhe disse que sim, há dois anos e que meu marido se chama Ricardo.

A outra senhora, que disse se chamar doutora Cláudia, se aproximou e disse que meu marido não sabia que eu estava internada. Fiquei com o coração na mão e perguntei quanto tempo eu estava internada ali. Ela olhou para o outro médico e para a enfermeira e me disse que eu tinha dormido por muito tempo.

– Quanto tempo, doutora… algumas semanas… quantas?

Fiquei totalmente atordoada quando ela informou que eu fiquei dois anos em coma, coma induzido e que até aquele momento ninguém sabia quem eu era e por essa razão tinham me apelidado de “A bela adormecida”. Com isso não me contive e comecei a chorar e acho que minha pulsação deve ter subido a mil e meu coração parecia querer sair do meu peito. Eles logo se apressaram em me medicar e aos pouco fui me acalmando e voltei a dormir.

Quando acordei novamente, vi a enfermeira e a doutora Cláudia e ela disse que tinha algumas pessoa que queriam falar comigo e se eu estava disposta a falar com elas.

Duas senhoras entraram e se apresentaram. Delegada Myrtes e escrivã Lurdes. Ela disse que queria tomar o meu depoimento e que isso era essencial para poder esclarecer muitos pontos do inquérito que ficou em aberto por todo esse tempo a espera que eu saísse do coma.

Ela perguntou se eu me lembrava do motivo de estar internada no hospital e eu disse que sim, tinha lembrança que a polícia invadiu o local onde eu estava aprisionada e que fui ferida. Perguntou se sabia quem tinha atirado em mim e eu lhe disse que não tinha a mínima ideia. Ela então informou que eu estava sendo estuprada pelos dois bandidos e que quando os policiais invadiram o local eles reagiram e que na troca de tiros ninguém soube como fui atingida por três disparos.

Perguntou quanto tempo eu estava prisioneira deles e ficou surpresa quando lhe disse que calculava uns três meses. Ficou mais surpresa ainda quando lhe disse onde morava. Era uma cidade noutro estado e então ela soube por que durante este tempo todo não fui identificada. Então lhe contei todos os pormenores de como fui assaltada em minha própria casa e depois sequestrada por três bandidos.

Ao ouvirem minha história, todos ficaram comovidos e a doutora Cláudia, uma psicóloga, chegou a ficar com lágrimas nos olhos, assim como a jovem enfermeira.

A delegada disse que entraria em contato com as autoridades de minha cidade e lhes diria que eu fui regatada e estava no hospital público do município e que meu marido seria informado também.

Fiquei sabendo que fiquei longe de casa, do meu marido, por longos dois anos e seis meses. Agora eu estava perto de fazer vinte e seis anos. Uma angustia tremenda se abateu em meu coração… será que Ricardo ainda me amava, ele teria me esperado depois de tanto tempo? Teria ele encontrado outro amor?

As respostas as estas perguntas foram respondidas três dias depois, quando ele entrou com um buquê de rosas branca no quarto. Ricardo está mais lindo do que nunca e apesar de eu estar muito magra e abatida ele disse, em meio a um beijo, que eu estava linda e eu chorei muito abraçada a ele e ele também chorou.

Todo meu drama repercutiu em toda mídia do país e três semanas depois, quando recebi alta hospitalar, no aeroporto de minha cidade, fui recepcionada, ainda na pista, por dezenas de funcionários do aeroporto e por muitos pilotos e comissários(as), colegas de Ricardo.

Perto de casa, fiquei abismada com a quantidade de pessoas que se aglomerava para ver o carro de Ricardo passar, até parece que eu era uma celebridade.

No portão de casa os meus parentes, amigos e ex colegas da faculdade e muita gente da mídia, todos querendo me ver. Apesar de estar ainda um pouco abatida, estava muito feliz por estar de volta ao meu lar, aos braços de meu marido. Antes de entrar na minha casa, me voltei e acenei para todos, em agradecimento ao carinho com que fui recebida e, no meio de todos, pude ver um rapaz moreno e alto, se destacando entre todos, e Bill riu para mim e senti um calafrio percorrer pela minha espinha e entrei rápida em casa.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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