AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Desculpe-me querida, ontem estava tão cansado que não te esperei chegar.

PACIENTE 1720.1C

Bem já fazia quase dois anos que estávamos juntos, saímos ao menos umas duas vezes por mês no mínimo. E os encontros aos poucos foram se intensificando. Cada vez mais próximos… Teve uma semana que encontramo-nos três vezes. Já estávamos perdendo a noção do perigo. Mas cada encontro parecia que era único. Que era o primeiro. Que não nos víamos há um século. Era fantástico.

Agora em casa… Bem em casa… As coisas começaram a ir de mal a pior. Não mais vontade de meu esposo… Era automático… Mecânico… Sem sentimento… Sem emoção… Sejamos francos sem nenhum tesão mesmo.

Até cogitar a pensar em separar de meu esposo eu comecei. Pois todos sabem que casamento sem sexo não existe.

Contudo do nada tudo começou a ficar diferente. Ele (meu amante) foi se afastando… Afastando… Afastando… Até desaparecer de minha vida por completo. Fiquei louca. Louca de raiva, de ciúmes, de desejos. Ligava e ele não atendia, mandava mensagens e e-mail que eram ignorados…

Pensei comigo e adotei uma postura. Se ele não me queria. Eu apesar de querê-lo também iria ignorá-lo, risca-lo de minha vida.

Comecei a investir em meu casamento novamente. Mudei minha posição. Deixei de ser boazinha. Dava total atenção e assistência em casa. Fazia com meu esposo tudo que fiz e queria fazer com o outro. Pegava todo meu desejo, tesão e canalizava nele. Deixava-o tão louco de desejo, que ele não conseguia mais me deixar em segundo plano. Reconquistei-o na cama.

Tudo ia a mil maravilhas. Estava muito feliz e quando isso acontece reflete em tudo: estava me sentida poderosa, maravilhosa, gostosa. Na faculdade: nossa era azarada desde o porteiro até o professor mais sério. Não tinha um que não virava o pescoço para me ver quando passava…

Modéstia parte, uma loirinha, de 165, com o bumbum grande e arrebitado, blusinhas que mostravam a barriquinha sarada e decotes que insinuavam… Deixavam todos loucos… Havia em meu jeito de ser e agir um quê de mistério.

Mas continuando…. Em uma sexta-feira como de costume, ao voltar a noite da Faculdade (estudava na cidade vizinha) o pessoal da van resolveu parar em um barzinho, na entrada da cidade. Descemos todos rindo, falando alto, e já indo direto pegar a bebidas… Nem pegamos mesa nada, ficamos em pé no balcão… Na maior farra. Eu estava pegando uma cerveja e ria, quando olhei para minha frente e por segundos senti o mundo parar. Uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Vi seus olhos, olhando nos meus. Senti raiva, desejo, ódio, amor, uma mistura de sentimentos que não consigo explicar. Desviei o olhar e grudei no braço de um carinha da van e disse: Aproveita, me abraça e vamos sair daqui.

Ele não pesou duas vezes, pois não era bobo. Pegou em minha cintura e me levou para fora do bar, em frente a van. Suas mãos ficaram entraram por dentro de minha jaqueta, ao redor de minha cintura tocando minha pele nua, pois como a blusa era curta ela subia um pouco.

Meu amigo da van me disse:

– Você esta louca ou é impressão minha.

Eu olhei para a porta do bar e lá nos observando estava a pessoa que eu mais desejava, a pessoa que mais sabia me fazer sentir mulher, a pessoa por quem eu tinha os sonhos mais gulosos e gostosos.

Ele me encarou, olhou nos meus olhos. Eu abracei meu amigo e disse-lhe ao pé de seu ouvido, com o rosto colado ao:

– Você se importa em me beijar uma mulher casada?- queria mostrar que não precisa dele.

– Se for você nunca. Faria qualquer sacrifício por você. – respondeu rindo.

Subi minha cabeça e comecei a beijá-lo, foi um beijo estranho, sem gosto, sem nada. Mas para quem via de fora cinemtográfico.

Parei o beijo, pedi desculpas e olhei para o lado. Ela já não estava mais. Suspirei.

Entrei na van, e fiquei lá esperando o pessoal. Meu telefone tocando número sem identificação. Ignorei. Chegou uma mensagem “ Você pode até beijar estes garotinhos, mas seu corpo chama por um homem de verdade, chama por mim”.(eu tinha 23 e ele 30). Não respondi, mas também não apaguei a mensagem. Passei dias lendo, queimando de desejo, um desejo guardado por mais de um ano.

Uma semana depois em uma sexta feira novamente, estava saindo da faculdade e dei de topa com ele. Ele veio ao meu encontro falando:

– Quer uma carona?

– Não obrigada. E sai andando.

– Tem medo de que?- Me desafiou.

Parei, olhei para trás e disse-lhe:

– Pensando bem, uma carona iria muito bem, fui a sua direção, caminhamos em silêncio até o carro. Entramos, ele ligou o carro, olhou para mim e seguimos em frente.

As meninas da van ligaram-me perguntando por mim, respondi sobre a carona, prolonguei a conversa o máximo com elas e lamentei por não poder aproveitar a sexta com elas.

Distrai-me com a música. O carro parou no acostamento. Cinicamente pergunte-lhe o que aconteceu, mas por dentro já sabia o que iria acontecer. Bem ao menos o que desejava. Ele olhou desafivelou o cinto me puxou para perto de disse:

– Ainda nada. Beijou-me… Hummm aquele beijo… Que sinto até hoje… Um beijo apenas que conseguiu me deixar molhadinha. Enquanto me beijava suas mãos percorriam meus seios. Abaixavam minha blusa. Para depois sugarem meus seios. Um depois o outro. Desabotoaram minha calça e seus dedos me faziam caricias que me fizeram desfalecer em seus braços. Quis retribuir… Abri seus zíper.. Quando toquei seu pau… Ele fechou os olhos me afastou para o lado e disse:

– Não.

Se recompôs, ligou o carro e seguimos . Meus olhos derramavam grossas lágrimas. Lágrimas de raiva, de vergonha, de desejo. Ele tinha começado a me dar o céu e me tirou tudo. Eu comecei a falar…xingava-o, quis descer do carro, fiz um escândalo. Só faltei agredi-lo e só não fiz de medo por ele estar dirigindo.

Ele não respondia… Não ligava para mim. Pegou um caminho diferente. Eu xinguei. Falei. O carro parou em frente a uma casa… Entrou na garagem. Uma casa nova… Em um bairro que nunca tinha ido.

– Desce.

Juntei minhas coisas. Desci do carro. E sai andando sem rumo. Sem direção. Ele foi atrás de mim. Segurou-me nos ombros. Derrubei tudo que estava comigo.

– Não me toque – grittei.

– Fique quieta. – Pediu-me.

Juntei-o e comecei a esmurra-lo, com raiva, chorando, com forças.

Ele me pegou nos braços, me juntou mesmo…E me levou casa a dentro. Tapou minha boca, por causa do tanto que gritava. Me colocou em um quarto. Saiu e voltou rapidamente.

– Suas coisas estão seguras. – afirmou.

Eu gritava, xingava, chorava…

– Você fica linda quando esta com raiva.

Fiquei possessa! Avancei em cima dele. Ele me abraçou, me segurou com força, me jogou na cama. E começou a me beijar, a tirar minha roupa e eu …Nem vi mais nada.. Entreguei-me…

Retribui os carinhos, o ajudei a despir-se. Fiquei louca quando sua boca tocou minha barriga e foi descendo. Não aguentei… Gozei em sua boca. Eu me retorcia de tanto prazer.

Subi por cima dele, de costas para ele e comecei a mamar naquele cacete grosso que mal cabia em minha boca, que tanta saudade eu sentia. Sugava-o com força, com desespero, abocanhei suas bolas e revezava uma a uma em minha boca… Com lambidas, chupadinhas… Ele não aguentou, me puxou e começou a chupar minha bucetinha bem gostoso. Ficamos assim em um 69 delicioso… Ate eu sentir minha boca encher-se de leitinho quente. Bebi cada gota. Comecei a beijar-lhe a coxa, a virilha, fazendo carinhos, tudo isso sem sair de cima…e ele começou a por os dedos em minha bucetinha melada e em meu cuzinho.

Voltei a chupar aquele pau delicioso e em instantes ele estava prontinho para mim. Do jeito que eu estava, subi e sentei nele, sentei com ele de costas para mim. Meti bem forte, bem gostoso… Ele falava:

– Vira de frente… Ficar olhando para esta bunda desse modo esta me deixando louco! Calma..

Eu não estava nem ai. Só queria ter prazer…cobrar todo o prazer que ele estava me devendo.

– Devagar! Senão vou gozar….

Eu me dizia uma palavra, eu não respondia nada. Fazia o que queria. Apenas tirei o cacete de minha buceta e coloquei novamente na boca.

– Quer então que eu goze em sua boca?

Tirei, lambi, babei bastante, virei de frente, ele segurou com força meus seios. Peguei aquela delicia, coloquei na entrada de meu cuzinho e fui sentando…Aos poucos fui acomodando aquela pica dentro de mim, até ele entrar todinho. Matar minha fome. Eu ardia de vontade de gritar, de desejo…Comecei a rebolar em cima dele, a meter bem forte, enquanto minhas mãos acariciavam meu clitóris… Ele foi ficando louco com a cena . E eu também… Muito louca. Gozei…Fiquei mole…Saciada…Satisfeita. Ele continuou as investidas e em pouco tempo já enchia meu cuzinho de porra quente.

Cai desfalecida ao seu lado.

Mas rapidamente lembrei-me das horas. Tinha que ir embora. Já era quase 1:00 h da manhã. E quando eu saia com o pessoal da Faculdade, esta era a hora de chegar em casa.

Pedi para ele me levar em casa. No caminho ele quis puxar assunto. Não queira conversa. Mas insistiu:

– Eu te evitei, porque quase me separei para ficar com você. ( meu coração encheu-se de alegria). Mas, minha esposa está grávida. Está para ganhar bebê. ( fiquei louca de raiva) Mudei-me para cá. ( nem ouvia) Estes dias ela está na casa da mãe. ( eu eu com isso) Pensei que iria te esquecer…Mas você é tudo que eu quero. Já tomei minha decisão. ( ai …pensei…esperanças…) Só o bebê nascer e crescer um pouco e a gente fica junto. ( vai para o inferno pensei). Só preciso saber da sua.

– Minha decisão? Ah, sim, já tenho. Quero ficar com você! Quero continuar sendo sua amante. Nada mais que isso. Nunca iria trocar minhas coisas, minha vida por você. Se for assim bem. E não quero saber mais nada de sua vida. Só preciso que mate meu desejo. ( Será que era só isso que meu coração queria?).

Ele ficou quieto.

Despedimos-nos. Cheguei em casa morrendo de medo. Muito atrasada. Mas para minha sorte. Encontro meu marido desfalecido na cama, com a Tv ligada. E no dia seguinte me diz:

– Desculpe-me querida, ontem estava tão cansado que não te esperei chegar.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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