AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

A SANTA AMANDO NO INFERNO… (Paciente 21365)

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Fui casada por mais de 20 anos. Casei-me virgem, aos 22 anos, para ser de um homem só. Não estava procurando ninguém, mas tinha insatisfações: falta de namoro, de diálogo. Até então, ficava me dizendo que ele era bom pai, bom marido. Tentava me contentar com aquilo que não me satisfazia, nem como mulher. 

Então, conheci uma pessoa em uma festa, alguém próximo de nós. Foi fulminante. Fiquei mais de 12 anos com ele. Parecia uma adolescente, não dominava meus sentimentos. Ele também era casado, e nós tentávamos fugir disso, mas não conseguíamos. Por mais que tentássemos encobrir, era transparente. Com o passar do tempo, conhecidos ficaram sabendo, porque nós convivíamos juntos como casais. Éramos forçosamente amigos, porque eu não tinha nada em comum com a mulher dele nem ele com meu marido. Manipulávamos encontros para estarmos perto. É algo de que hoje me envergonho, mas era mais forte que eu. 

Meu marido desconfiava, mas não tinha coragem de enfrentar. Até porque, desde que tive outra pessoa, ele nunca mais me tocou. Pensei em me separar muitas vezes, mas ele não queria e havia os filhos. Também me preocupava com o que iriam dizer. Até que meu marido me deu a entender que sabia de tudo, e aproveitei para pedir a separação. Meses depois, ele se separou também, e nós assumimos. Foi difícil com nossos filhos e é até agora. 

Muitos ficaram contra mim, me viraram a cara. É fácil julgar os outros. Sei racionalmente que não agi certo, mas o coração me impedia. Hoje, moramos separados. Sabemos que, por enquanto, tem que ser assim. Existem dificuldades a serem resolvidas e, se forem, maravilha, porque ainda me sinto a mulher mais feliz do mundo nos braços dele. 

HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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