Seja qual for a razão de criar filhos sem pai, ser mãe solteira é uma realidade dura, mas possível de encarar com sabedoria
A condição de mãe solteira é difícil, mas não impede de criar filhos felizes.
Tornar-se mãe solteira não é o sonho de nenhuma mulher, mas a realidade de muitas brasileiras. Descobrir-se gravida e não poder contar com o pai da criança é uma dura realidade que atinge milhares de mulheres no país. E mesmo quando o pai registra a criança, há casos de ausência total ou parcial ao longo da vida dos filhos. Segundo os dados do IBGE, cerca de 40% dos lares brasileiros têm chefe de família mulheres, sem marido ou companheiro.
Muitas mulheres ainda têm vergonha da condição de mãe solteira. Principalmente quando foram abandonadas pelos pais de seus filhos, homens que recusaram-se até a conceder o direito constitucional de ter o nome do pai no registro do bebê.
Apesar de poderem pedir exames de paternidade, estas mulheres preferem seguir sozinhas. Seja por medo de humilhação ou receio da exposição das crianças. Mas não seriam os homens que, ao não assumirem os filhos, deveriam sentir vergonha?
Abandono de mulheres grávidas.
Talvez o machismo incutido na sociedade reverta a situação e faça as mulheres envergonharem-se, em vez dos homens que abandonam mulheres grávidas.
Melhor ser mãe solteira a ter um pai ausente.
Mesmo sem pai, é possível criar crianças felizes, que vão se tornar adultos bem resolvidos.
A condição de mãe solteira lhes são impostas de forma cruel, em contrapartida, o elo entre vocês e os filhos ganham uma dimensão indissolúvel e singular.
IGOR HUNSAKER.